Percorri florestas, montanhas e vales, em busca de algo que não encontro. Que procuro, nem eu mesma sei. Algo que me preencha este vazio, algo que represente para mim a ilusão de felicidade. Busco o inatingível, algo que nunca encontrarei, ou apenas algo que me dará felicidade momentânea e nada mais. Percorro c/ os meus olhos a floresta deserta, vejo-me só no meio da escuridão criada pelas sombras das árvores. Ouço de repente uma minúscula voz que me diz: “Aqui não encontrarás o que tanto anseias! Tens de procurar sim, mas nao nas florestas, montanhas e vales, mas apenas dentro de ti e do teu ser!”
Quem era esta voz? Quem me fez abrir os olhos para a realidade da vida? Não sei, talvez um anjo, uma fada, talvez a minha consciência.