Tuesday, July 31, 2007



Finalmente posso dizer que me sinto contente! A minha grande preocupação e incerteza, desapareceu da minha vida! Tenho de começar de deixar de ser pessimista e me preocupar pela minima coisa, eu sei, mas que hei-de fazer, como diz a minha avó, burro velho não tem emenda! Mas graças a Deus tudo tá bem e foi somente um susto desnecessário que um médico ignorante me resolveu pregar! E já agora obrigado aqueles que me deram o seu apoio, mesmo a quem me chamou de doida, por tanta preocupação (tu sabes quem és!)!

Friday, July 27, 2007


Hoje deixo o post por vossa conta!!! Comentem, os melhores seram colocados aqui!!!

Tuesday, July 24, 2007



Quando eu julgava que mais nada podia acontecer na minha vida, agora aparece me isto!!!! Esperemos que nao seja nada demais! Mas tenho medo! Muito medo! Agora e viver em incerteza ate sabado! E pessimista como sou, nada de bom me passa pela cabeca claro. Bem que seja como Deus quiser!!

Thursday, July 19, 2007





Porque estou rodeada dela!!!! Porque sera que as pessoas nao entendem que nao vale a pena mentir????

Sunday, July 15, 2007



Porque e que me sinto triste? Porque nada parece me alegrar? Nao sei, sinceramente nao sei. Mas como gostava de descobrir!!! Como gostava de ter um pouco de alegria na minha vida!!!!

Wednesday, July 11, 2007



Musica espectacular! Banda Incrivel!

Saturday, July 7, 2007

!~Blog com tomates~!


Recebi da amiga Rosa um premio que me deixou no minimo surpreendida e ao mesmo tempo honrada: o Prémio Blog com Tomates (da autoria de Brit.com).
Este premio, (ao contrario do que certas mentes podem pensar, :)), trata de premiar um "blog que, de alguma forma, directa ou indirectamente, contribui para alertar sobre os problemas existentes na humanidade".
Para melhor entenderem do que realmente trata este premio, basta irem ao Blog com Tomates, ai, qualquer duvida podera ser dissipada.
Agora cabe-me a mim passar este premio a outros 5 blogs, que na minha opiniao lutam para que a pouco e pouco, directa ou indirectamente nos apercebamos dos males que corroem a nossa sociedade.
Assi sendo aqui ficam os meus nomeados:
My Hopes and Dreams
O Bico de Gas
O Quintal do Tuga
Family Love
Diario Feminino




Agora basta aos meus nomeados, fazerem as suas proprias nomeacoes de 5 blogs e irem ao blog original dizerem que foram nomeados


Cupido do Amor!!!!



Mas generosidade da minha amiga Rosa nao se ficou por este optimo premio, decidiu entao atribuir a este blog tambem, o selo "Cupido do Amor". Este selo destaca blogs, que de uma maneira ou outra falam de amor e enaltecem o amor.


Assim sendo aqui vou colocar os blogs que segundo a minha opiniao falam de amor:


Diario Feminino
A Lost Soul
Os Meus Devaneios
Arte Romantica
Mulher Feliz
O Quintal do Tuga

Friday, July 6, 2007

E aqui estao os meus dois ultimos monumentos preferidos. Tal como disse no inicio nao sao por ordem de favoritismo, pois para mim, todos eles sao lindos. Espero que tenham gostado desta pequena serie de posts.


Casa De Mateus

A Casa de Mateus foi edificada durante a primeira metade do século XVIII por António José Botelho Mourão (1688-1746), 3º Morgado de Mateus. A capela foi terminada pelo seu filho: D. Luís António de Sousa Botelho Mourão (1722-1798).
A Casa de Mateus é uma edificação barroca de planta rectangular, estruturada em dois corpos laterais, implantados no sentido noroeste/sudeste, e ligadas entre si, ao nível das fachadas posterior e principal, por duas alas que lhe são perpendiculares, conferindo ao conjunto uma grandiosidade e beleza de raro efeito plástico e arquitectónico.
“Planta composta em U, volumes articulados com coberturas diferenciadas em telhado de quatro águas. Com dois pisos é intersectado ao meio por um corpo, destinado ao hall nobre de entrada, donde origina um pátio interior de planta quadrada e um outro pátio de entrada também em U, onde se desenvolve uma sumptuosa escadaria dupla. A fechar o pátio de entrada, um murete, suporte de uma balaustrada onde apoiam seis pináculos de granito. A fachada principal orientada a O., apresenta as extremidades das alas do U, empregando sobre as aberturas do 1º piso frontões triangulares simples, como os que percorrem as extensas fachadas laterais. No interior do pátio de entrada e a contrastar com esta linguagem seca, os vãos do mesmo piso possuem frontões ondulados e interrompidos. A encimar a frontaria onde se adossa a escadaria de entrada e ao centro uma pedra de armas. Sobre os telhados, assentes em cornijas de granito, nos cunhais e ângulos apoiam-se altos pináculos. Também no pátio interior desenvolvem-se duas escadarias duplas em fachadas opostas. Através do arco localizado debaixo do patamar de acesso ao andar nobre da escadaria do pátio de entrada estabelece-se ligação entre estes dois pátios. A relaciona-los uma sala a toda a extensão para a paragem das carruagens puxadas por cavalos. Após a passagem deste espaço e alinhados pelo arco já referido um outro na extremidade da fachada nascente conduz ao jardim. A capela junto à fachada lateral N. é de planta rectangular, dividida em três espaços, correspondendo às extremidades a capela-mor e ao sub-coro. O espaço intermédio possui um tecto em cúpula, encimado por um lanternim. O coro está apoiado num arco abatido. O arco cruzeiro que antecede a capela-mor, com um tecto em abóbada de berço apoia-se em colunas jónicas. A fachada principal da Capela orientada a O. apresenta um portal simples ladeado por quatro colunas onde assenta um arco de volta perfeita que envolve uma pedra de armas. Sobre este arco uma cartela com a data inscrita da fundação. A encimar este conjunto, duas volutas interrompidas.”



Fonte:http://www.casademateus.com



Palacio Nacional da Pena


O Palácio Nacional da Pena, também conhecido simplesmente por Palácio da Pena ou por Castelo da Pena, localizado na histórica vila de Sintra, representa uma das melhores expressões do Romantismo arquitectónico do século XIX em Portugal.
No século XVI, D. Manuel I mandou construir o convento de madeira para a Ordem de São Jerónimo, substituindo-o ligeiramente mais tarde por um de cantaria para 18 monges. No século XVIII, um raio destruiu parte da torre, capela e sacristia. Isto ocorreu pouco antes do fatídico terramoto de 1755, que deixou o convento em plena ruína. O Terramoto de 1755 devastou Lisboa e os arredores e o mosteiro ou Convento da Pena caiu em ruínas. Apenas a Capela, na zona do altar-mor, com o magnífico retábulo em mármore e alabastro atribuído a Nicolau de Chanterenne, permaneceu intacta.
As ruínas, no topo escarpado da Serra de Sintra, maravilharam o jovem príncipe D. Fernando. Em 1838, decidiu adquirir o velho convento, a cerca envolvente, o Castelo dos Mouros e quintas e matas circundantes. Logo se tornaria um «alto-lugar» do romantismo europeu. O monumento atual foi mandado edificar por D. Fernando de Saxe Coburgo-Gotha, casado com a Rainha Maria II em 1836. Homem culto, e com uma educação muito cuidada, o futuro Rei Fernando II depressa se apaixonou por Sintra. Ao visitar a montanha pela primeira vez, avistou as ruínas do antigo Convento dos Frades Hieronimitas, erguido no reinado de D. João II, e que tinha sido substancialmente transformado pelo rei Manuel I de Portugal. Este, no cumprimento de uma promessa, ordenou a sua reconstrução de raiz, em homenagem a Nossa Senhora da Pena, doando-o de volta à Ordem dos Monges de São Jerónimo.
Iniciou logo a seguir obras de consolidação do velho convento, dotando-o de novos acessos em túnel. Em 1840, dois anos antes que Varnhagen desse à estampa a sua colecção de artigos sobre os Jerónimos, D. Fernando decidiu a ampliação do Convento de forma a construir um verdadeiro paço acastelado romântico, residência de verão da família real portuguesa. O novo projeto foi encomendado ao mineralogista germânico barão Guilherme von Eschwege, amador de arquitetura.
Pensou, igualmente, em mandar plantar um magnífico parque, à inglesa, com as mais variadas, exóticas e ricas espécies arbóreas. Desta forma, Parque e Palácio da Pena constituem um todo magnífico. O Palácio, em si, é um edifício ecléctico onde a profusão de estilos e o movimento dos volumes são uma invulgar e excepcional lição de arquitectura.
A obra decorreu rapidamente e aestaria quase concluída entre 1847 e 1852, segundo o projeto do alemão, mas com intervenções decisivas, ao nível dos detalhes decorativos e simbólicos, do príncipe. Diz a Enciclopédia dos Lugares Mágicos de Portugal, volume 11, página 130: «O aparente ecletismo da arquitectura do palácio revela a intenção de fazer dele como que um catálogo das formas neomedievalizantes e exóticas disponíveis na altura. Do neogótico ao neomourisco, passando por sugestões indianas e pelo inevitável manuelino, tudo ali aparece, segundo um esquema de fascinante bricolage.»
Depois do seu abandono, em 1838, D. Fernando comprou o espaço, cercando-o de terras de semeadura, pinhal e mata, efectuando também diversas obras de restauro, com o intuito de fazer do edifício a sua futura residência de Verão. O novo projecto foi encomendado ao mineralogista germânico Barão von Eschwege, arquitecto amador. Homem viajado, Eschwege, que nascera em Hessen, deveria conhecer, pelo menos em forma de projecto, as obras que Frederico Guilherme IV da Prússia empreendera com o concurso de Schinkel nos Castelos do Reno, tendo passado em viagem de estudo por Berlim, Inglaterra e França, pela Argélia e por Espanha (Córdova, Sevilha e Granada). Em Sintra, os trabalhos decorreram rapidamente e a obra estaria quase concluída em 1847, segundo o projecto do alemão, mas com intervenções decisivas ao nível dos detalhes decorativos e simbólicos do príncipe consorte.
Embora a direcção da obra fosse entregue ao engenheiro prussiano, o seu programa construtivo e decorativo ficou a dever-se em grande parte ao ecléctico e exótico temperamento romântico do próprio monarca que, a par de arcos ogivais, torres de sugestão medieval e elementos de inspiração árabe, desenhou e fez reproduzir, na fachada norte do Palácio, uma imitação do Capítulo do Convento de Cristo em Tomar.
Após a morte de D. Fernando, o palácio seria deixado para a sua mulher, Elisa Hendler, Condessa de Edla, que receberia uma proposta de compra por parte de D. Luís I que aceitou.
Durante o reinado de D. Carlos I, a família real ocupou com frequência o palácio.
Em 1889, o Estado comprou o complexo que, em 1910, com a implantação da República, foi transformado em museu, com a designação oficial de Palácio Nacional da Pena'. Aqui a rainha D. Amélia passou a última noite antes de partir para o exílio.
O Palácio e o Parque foram idealizados e concretizados como um todo. Do Palácio, o visitante avista um manto de arvoredo que ocupa mais de 200 hectares, constituindo assim o Parque da Pena. Este parque tem percursos e passeios lindíssimos, com inúmeras construções de jardins lá existentes.
São pontes e grutas, bancos de jardim, pérgulas e fontes. Pequenas casas onde se alojavam guardas e demais criadagem. Estufas e viveiros com camélias, rododendros, rosas, de cepas invulgares e muito raras. Esculturas, como o guerreiro que se avista do Palácio, como a querer dizer que está ali para o proteger e guardar. Os lagos próximos da saída para o Castelo dos Mouros são igualmente pitorescos e aprazíveis, envolvidos por um imenso tubo de fetos arbóreos.
Todo o parque da Pena é hoje considerado o parque da Europa, com o mais rico e invulgar conjunto de espécies arbóreas, já inexistentes em muitos outros países e continentes donde são originárias.


Fonte:http://pt.wikipedia.org

Thursday, July 5, 2007

Como estamos cada vez mais perto do 7 de Julho, e queria deixar os meus favoritos antes do dia da grande decisao, resolvi, nestes dois ultimos dias, colocar dois monumentos juntos. E sendo assim, o tempo para fazer um texto meu, e pouco ou nenhum por isso vai ter de ser copiado, que me perdoem os donos originais do texto. Entao ora aqui vao outros 2:


Mosteiro da Batalha
O Convento de Santa Maria da Vitória (mais conhecido como Mosteiro da Batalha) situa-se na Batalha, Portugal, e foi mandado edificar por D. João I como agradecimento do auxílio divino e celebração da vitória na Batalha de Aljubarrota. Em 1388 já ali viviam os primeiros dominicanos.
No arranque das obras do Mosteiro da Batalha foi construído um pequeno templo, cujos vestígios eram ainda visíveis no princípio do século XIX. Era nesta edificação ― Santa Maria-a-Velha, também conhecida por Igreja Velha ― que se celebrava missa, dando apoio aos operários do estaleiro. Tratava-se de uma obra pobre, feita com escassos recursos.
Em traços esquemáticos conhece-se a evolução do estaleiro propriamente dito e o grau de avanço das obras. Sabe-se que ao projecto inicial corresponde a igreja, o claustro e as dependências monásticas inerentes, como a Sala do Capítulo, sacristia, refeitório e anexos. É um modelo que se assemelha ao adoptado, em termos de orgânica interna, pelo grande mosteiro alcobacense.
A capela do Fundador, capela funerária, foi acrescentada a este projecto inicial pelo próprio rei D. João I, o mesmo acontecendo com a rotunda funerária conhecida por Capelas Imperfeitas, da iniciativa do rei D. Duarte.
O claustro menor e dependências adjacentes, ficaria a dever-se à iniciativa de D. Afonso V, sendo de notar o desinteresse de D. João II pela edificação. Voltaria a receber os favores reais com D. Manuel, mas somente até 1516-1517, ou seja, ate à sua decisão em favorecer decididamente a fábrica do Mosteiro dos Jerónimos.
O Mosteiro foi restaurado no Século XIX, sob a direcção de Luís Mouzinho de Albuquerque, de acordo com a traça de Thomas Pitt, viajante inglês que estivera em Portugal nos fins do Século XVIII, e que dera a conhecer por toda a Europa o mosteiro através das suas gravuras. Neste restauro, o Mosteiro sofreu transformações mais ou menos profundas, designadamente pela destruição de dois claustros, junto das Capelas Imperfeitas e, num quadro de extinção das ordens religiosas em Portugal, pela remoção total dos símbolos religiosos, procurando tornar o Mosteiro num símbolo glorioso da Dinastia de Avis e, sobretudo, da sua primeira geração (a dita Ínclita Geração de Camões). Data dessa altura a actual configuração da Capela do Fundador e a vulgarização do termo Mosteiro da Batalha (celebrando Aljubarrota) em detrimento de Santa Maria da Vitória, numa tentativa de erradicar definitivamente as designações que lembrassem o passado religioso do edifício.




Mosteiro dos Jeronimos

Monumento à riqueza dos Descobrimentos, o Mosteiro dos Jerónimos situa-se em Belém, Lisboa, à entrada do Rio Tejo. Constitui o ponto mais alto da arquitectura manuelina e o mais notável conjunto monástico do século XVI em Portugal e uma das principais igrejas-salão da Europa.
Destacam-se o seu claustro, completo em 1544, e a porta sul, de complexo desenho geométrico, virada para o rio Tejo. Os elementos decorativos são repletos de símbolos da arte da navegação e de esculturas de plantas e animais exóticos.
Encomendado pelo rei D. Manuel I, pouco depois de Vasco da Gama ter regressado da sua viagem à Índia, foi financiado em grande parte pelos lucros do comércio de especiarias. Escolhido o local, junto ao rio em Santa Maria de Belém, em 1502 é iniciada a obra com vários arquitectos e construtores, entre eles Diogo Boitaca (plano inicial e parte da execução) e João de Castilho (abóbadas das naves e do transepto – esta com uma rede de nervuras em forma de estrela –, pilares, porta sul, sacristia e fachada) que substitui o primeiro em 1516/17. No reinado de D. João III foi acrescentado o coro alto. Deriva o nome de ter sido entregue à Ordem de São Jerónimo, nele estabelecida até 1834. Sobreviveu ao sismo de 1755 mas foi danificado pelas tropas invasoras francesas enviadas por Napoleão Bonaparte no início do século XIX.
Inclui, entre outros, os túmulos dos reis D. Manuel I e sua mulher, D. Maria, D. João III e sua mulher D. Catarina, D. Sebastião e D. Henrique e ainda os de Vasco da Gama, de Luís Vaz de Camões, de Alexandre Herculano e de Fernando Pessoa.
Numa extensão construída em 1850 está localizado o Museu Nacional de Arqueologia. O Museu da Marinha situa-se na ala oeste.

Fonte: Wikipedia

Wednesday, July 4, 2007


Fortaleza De Sagres

Fortaleza muito remodelada na segunda metade do século XVIII mas integrando um torreão quinhentista. Á entrada, salienta-se o portal neoclássico da Porta da Praça. O perímetro fortificado com baterias e canhões, compreende toda a Ponta de Sagres e engloba os antigos armazéns de apetrechos e as ruínas do paiol, bem como as casamatas, a casa dos capitães e as habitações da chamada "correnteza", que fecha a praça-de-armas pelo lado sul. A invulgar beleza paisagística e a presença historicamente atestada do Infante Dom Henrique (que aqui faleceu em 1460), deram a Sagres uma posição ímpar na mitografia nacional e contribuíram para a fama internacional do lugar, cuja história é indissociável da história do Promontorium Sacrum, região referenciada desde a mais remota Antiguidade e que corresponde à Costa Vicentina, desde a Ponta da Piedade ao Cabo de São Vicente e deste à Arrifana. Neste verdadeiro Cabo do Mundo conhece-se uma das maiores concentrações de menires e recintos megalíticos da Europa. Aqui estava situada a Igreja do Corvo, onde foram depositadas as relíquias de São Vicente, num santuário de culto moçárabe que atraíu numerosos peregrinos até ao século XII, altura em que, por decisão de D. Afonso Henriques, as relíquias foram resgatadas para Lisboa.Na Fortaleza de Sagres, para além da fruição do património natural e de um espectacular panorama sobre a enseada da Mareta e o Cabo de São Vicente, podem também visitar-se os vestígios da chamada Vila do Infante anteriores às muralhas setecentistas, designadamente a torre-cisterna, a chamada "rosa-dos-ventos", uma muralha corta-ventos (coroada de falsas ameias), os restos das antigas habitações e quartéis e a antiga paroquial de Nossa Senhora da Graça, que exibe um conjunto de lápides sepulcrais e onde, por razões de conservação, está actualmente instalado o retábulo barroco pertencente à capela de Santa Catarina do Forte do Belixe.No século XX, a carga simbólica do local para a história dos Descobrimentos Portugueses fez surgir um grandioso projecto nacionalista para aqui erguer um monumento em Comemoração do Infante e da epopeia lusa, entretanto nunca executado. Em contrapartida, uma profunda intervenção dos Monumentos Nacionais (DGEMN), efectuada no âmbito das Comemorações Henriquinas de 1960, descaracterizou o lugar ao procurar devolver-lhe uma falsa autenticidade, por cópia da mais antiga imagem conhecida da Fortaleza de Sagres, contemporânea do ataque do corsário Drake, de 1587. Nos anos 90, e embora amputada da sua componente "comemorativa" - um memorial evocativo dos Descobrimentos, não executado - a intervenção arquitectónica para valorização do lugar, da autoria do arquitecto portuense João Carreira, incluiu a edificação de "obra nova" e, se bem que não isenta de polémica, transformou a parcela construída em centro útil de todo o promontório, ao criar um módulo de Exposições Temporárias e Centro Multimédia (numa reutilização dos antigos edifícios da chamada "correnteza"), um conjunto de lojas para divulgação de produtos culturais e uma cafetaria, possibilitando, paralelamente, introduzir ordenamento e manutenção em todo o conjunto histórico.


Tuesday, July 3, 2007


E continuando c/ os meus favoritos, aqui vai (os outros que me desculpem) o meu favorito, ou nao fosse eu uma tomarense.
Convento de Cristo

Para que se entenda a origem deste convento, convem mencionar as origens do Castelo de Tomar tambem.
Este foi fundado no seculo XII, depois de ter sido muito cuidadosamente o sitio pois tinha como finalidade ser cabeca da Ordem do Templo e de consolidar a posse de territorios reconquistados e nao seguros. Tendo isto ser estudado por dois notaveis estrategas, D. Afonso Henriques e D. Gualdim Pais, segundo mestre da Ordem do Templo. Em 1190 c/ a intencao de retomar Silves, o emir arabe c/ a ajuda de tropas andaluzes, deixou cercada essa povoacao algarvia e dirigiu-se a norte, onde cercou santarem c/ D. Sancho la dentro, e dizimou Torres Novas e Abrantes e dispunha-se a fazer o mesmo c/ Tomar. Mas debaixo da proteccao dos Templarios o castelo manteve-se invicto durante 6 dias, apos isto os mouros conseguiram forcar a porta do sul, nao tendo mesmo assim muita sorte, pois a partir dessa data essa porta ficou conhecida como a Porta do Sangue, devido a forte dizimicao que estes levaram por parte dos cristaos. Mais tarde a Ordem dos Templarios, durante o reinado de D. Dinis, deu origem a ordem de Cristo que viria a ser extinta em 1834. E aqui que se pode dizer que o Convento de Cristo "aparece", pois este e formado por 7 claustros dos quais o antigo castelo faz parte tambem. O Recinto conventual e um dos principais monumentos da arquitectura nacional, onde todas as etapas esteticas, desde o seculo XII ao XVIII, se encontram bem denotadas. Provavelmente o Claustro de D. Joao III, o Claustro principal do Convento seja a mais bela obra monumental Renascentista, levada pelo arquitecto Diogo de Torralva. Os restantes Claustros sao o Claustro das Lavagens e o Claustro de D. Henrique, que remontam a primeira metade do seculo XV. O Claustro de St. Barbara, no qual se insere a monumental Janela do Capitulo. Restam o Claustro da Micha (1528), o Claustro das Hospedarias (1541), este constituido por dois pisos e finalmente o Claustro dos Corvos.
A Janela Do Capitulo, ja mencionada anteriormente e um dos pontos culminantes da arte Manuelina em Portugal. Nela podemos ver diversos elementos representativos do contacto ultramarino, sugestoes vegetalistas, maritimas e realistas e um evidente sentido epico. Toda esta gigantesca composicao, assenta sobre uma figura c/ barba, quase atlante, esculpida rudemente na pedra, mas de grande vigor, o que da a ilusao de suster a majestosa obra. Existem varias teorias, para a identidade de tal caricatura, apontando algumas para que seja o auto retarctodo arquitecto Diogo de Arruda.
Tambem no Convento, encontra-se a Charola, cuja construcao foi baseada no tipo de mesquitas sirias, gosto adquirido pela Ordem do Templo, aquando das suas viagens por terras do Oriente. E um santuario unico da Alta Idade Media, que segue como prototipo a Ermida de Omar (Jerusalem), e cujo modelo foi tambem utilizado nas Capela de Eunate (Navarra) e Vera Cruz (Segovia). No principio do seculo XVI, a Charola, oratorio dos Templarios foi adoptada como capela mor do novo templo. Em 1510 D. Manuel, ordenou a decoracao desta c/ estatuas e pinturas e outros elementos. Nas suas paredes encontram-se ainda bastantes pinturas feitas sobre madeira, entre as quais: "A Entrada de Jesus em Jerusalem", "O pedido do Centuriao", " A ressurreicao de Lazaro", "A ressureucao, Ascencao", "O baptismo de Cristo" (infelizmente, incompleto). Recentemente, a Charola foi objecto de restauracao para que voltasse a ter de novo a sua antiga gloria e beleza. Devido a esta restauracao, foram descobertas debaixo de certas imagens, outras muito mais antigas. Parte das esculturas manuelinas aqui encontradas, sao atribuidas ao Mestre Munoz. Destacando-se uma notavel escultura de pedra policromada que representa a Virgem e S. Joao Evangelista. Foi aqui tambem que D. Afonso V, foi aclamado Rei a 10 de Setembro de 1438.


Depois desta descricao do Convento de Cristo, deixo aqui tambem algumas notas sobre a minha amada cidade.
Tomar e uma cidade que se orgulha do seu passado, mas ao mesmo tempo tenta resurgir nos tempos modernos. Situada na margem do rio Nabao, e no distrito de Santarem tem uma area de 351 Km2 e cerca de 42.000 habitantes. Foi conquistada em 1147 por D. Afonso Henriques aos mouros, sendo depois doada por este a Ordem dos Templarios. E em 1162 foi lhe concedido foral por D. Gualdim Pais. Depois da extincao da Ordem dos Templarios em 1312 por ordem do Papa Joao XXII, que queria ver a Ordem banida da Europa, foi fundada a Ordem Militar de Cristo. Devido a necessidade de defender a fronteira algarvia, esta foi transferida para Castro Marim; tendo 37 anos depois voltado a fixar-se em Tomar, mais precisamente no Castelo. Tornando assim Tomar o centro originador e sustentador da epopeia dos Descobrimentos, devido ao facto do Infante D. Henrique ter sido ordenado pelo Papa como Regedor da Ordem De Cristo. Foi elevada a categoria de cidade no ano de 1844, sendo no ano seguinte visitada por D. Maria II. Tomar e conhecida, nao so pelos seus magnificos monumentos como tambem pelas suas potencialidades turisticas.


Monday, July 2, 2007



Visto estarmos perto de se decidir as 7 maravilhas de Portugal, decidi fazer uma homenagem as minhas 7 favoritas. Assim sendo, aqui fica o Castelo de Almourol. Claro que nao coloco por ordem de favoritismo, o que seria injusto.

Castelo De Almourol

Foi levantado num afloramento de granito, que constitui esta pequena mas enigmática ilha com 310 metros de comprimento e 75 de largura, na freguesia de Praia do Ribatejo, no concelho de Vila Nova da Barquinha, no distrito de Santarém.

Situado no meio do rio Tejo, o Castelo de Almourol é dos monumentos militares medievais mais emblemáticos da Reconquista, sendo, ao mesmo tempo, um dos que melhor evoca a memória dos Templários no nosso país.
As origens da ocupação deste local são bastante antigas e enigmáticas, mas o certo é que em 1129, data da conquista deste ponto pelas forcas portuguesas, o castelo já existia e chamava-se Almorolan, o que da ideia de ter sido criado pelos mouros.
Entregue aos Templários, principais responsáveis pela defesa da capital, Coimbra, o castelo foi reedificado. Através de uma epígrafe sobre a porta principal, sabemos que a conclusão das obras foi em 1171, dois anos após a grandiosa obra do Castelo de Tomar. São várias as características que unem ambos, numa mesma linha de arquitectura militar templária. Em termos planimétricos, a opção foi por uma disposição quadrangular dos espaços. Em altura, as altas muralhas, protegidas por nove torres circulares adossadas, e a torre de menagem, verdadeiro centro nevrálgico de toda a estrutura. Estas últimas características constituem dois dos elementos inovadores com que os Templários pautaram a sua arquitectura militar no nosso país. Com efeito, a torre de menagem é estranha aos castelos Pré-românicos, aparecendo apenas no século XII e em Tomar, o principal castelo defensivo templário em Portugal. A torre de menagem do castelo de Almourol tinha três pisos, também as muralhas com torreões adossados, normalmente providas de alambor, foram trazidas para o ocidente peninsular por esta Ordem, e vemo-las também aplicadas em Almourol.
Extinta a Ordem, e afastada a conjuntura reconquistadora que justificou a sua importância nos tempos medievais, o castelo de Almourol foi votado a um progressivo esquecimento, que o Romantismo veio alterar radicalmente. No século XIX, inserido no processo mental de busca e de revalorização da Idade Média, o castelo foi reinventado, à luz de um ideal romântico de medievalidade. Muitas das estruturas primitivas foram sacrificadas, em benefício de uma ideologia que pretendia fazer dos monumentos medievais mais emblemáticos verdadeiras obras-primas, sem paralelos na herança patrimonial. Data desta altura o coroamento uniforme de merlões e ameias, bem como numerosos outros elementos de índole essencialmente decorativa e muito pouco prática.
No século XX, o conjunto foi adaptado a Residência Oficial da República Portuguesa, aqui tendo lugar alguns importantes eventos do Estado Novo. O processo reinventivo, iniciado um século antes, foi definitivamente consumado por esta intervenção dos anos 40 e 50, consumando-se assim o fascínio que a cenografia de Almourol causou no longo Romantismo cultural e político português.

Claro que como qualquer castelo ou monumento desta epoca tem ligado a sim diversas lendas. Como nao posso tar a especificar cada uma aqui, deixo apenas uma pequena mencao a cada uma.

Assim sendo:


  • A furia sem perdao do cavaleiro D. Ramiro - Conta a historia de um cavaleiro (D. Ramiro) que por sua impiedosa e violenta maneira de ser foi amaldicoado, por uma jovem ( a quem ele assassinou). Perdeu assim a sua mulher e a sua filha, uma para a morte e a outra para os bracos de um jovem mouro que era irmao da jovem que o amaldicou.

  • Polinarda e Miraguarda - Conta a historia de duas damas de linhagem nobre sequestradas pelo gigante Almourol, fora bem tratadas, mas no entanto continuavam proibidas de sair do castelo. No etanto, Polinarda tinha um noivo de seu nome Palmeirim, que ao saber do acontecido c/ a sua amada, volta das batalhas para a resgatar. Chegando ao castelo, depara-se c/ o Cavaleiro Triste, que por seu lado se encontrava apaixonado por Miraguarda e que defendia o castelo a mando do gigante Almourol. Durante horas e horas travaram um duelo, do qual nenhum resultou vitorioso. Decidem entao descansar e recomporem-se das feridas, por esta altura aparece o gigante Dramusiando, para ajudar Palmeirim na sua batalha. Palmeirim e Dramusiando ganham a batalha libertando assim as duas damas cativas.

  • Lenda de Almorolon - Conta a historia de um emir arabe, que tinha uma bela filha. A filha apaixonou-se por um cavaleiro cristao e ensinou-lhe entao, como entrar no castelo, para varias visitas amorosas nocturnas. Este cavaleiro aproveitou-se da ingenuidade da pobre donzela, uma das noites abriu a porta ao outros cavaleiros, conquistando assim, de forma traicoeira o castelo. O Pobre emir c/ o grande amor de pai, perdoou a inconsciencia da filha, e decidiram assim, em vez de se deixarem captivar, atirar-se das muralhas do castelo ao rio.

Deixo assim, um pouco da historia deste bonito e romantico monumento e tambem um conselho de alguem que o conhece pessoalmente, visitem-no, pois vale a pena.

Fonte: www.castelodealmourol.com